27.5.14

Dos fracassos e rastros líquidos

Dos fracassos e rastros líquidos: nossas danças molhadas
>>> Material gerado pelos artistas participantes, que compõe a XV edição Labirinto Urbano_estratégias para se perder / Londrina/ PR
através do Programa performativo - Banhos 
cujo o tema são os fracassos.




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"Meus fracassos são tantos, incertos escondidos entre. 
Dentro da carne-osso-pele que sou. 
Meus fracassos escorrem entre as lacunas molhadas, lugares úmidos, meus.
Meus fracassos sou eu." >
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meus fracassos
tenho vontade de chorar, gritar, sair correndo...
ou permanecer estática, sem reação alguma...
porque não reagir, porque não retrucar, porque, porque, porque
me abraço, cabeça para baixo, joelhos juntos, como num casulo, me fecho...
 
 
 

 
 
 
 "Minha pele conta a minha história...
Ao fim da vida, acabarei por ser o meu próprio sarcófago, 
Onde cada ruga conta a história de um riso ou um choro, 

Cada cicatriz fala sobre uma estripulia,
Cada estria vem dizer como eu tive pressa em ser grande,
Cada celulite vem me aquecer, amortecer meu tombo e fofocar sobre aquele brigadeiro que me foi amigo na TPM...
O seio caído, expressa a felicidade de ter alimentado outras vidas, de ter sido fonte de amor.
 
 

A bunda, em protesto a tanto anos de ego e “empinação” decidiu por relaxar e curtir um novo movimento de pernas e caminhares...
As manchinhas riem das vezes que foram vistas com tanto preconceito, uma vez que estas nem ousaram em abandonar seus postos e permaneceram ali, firmes, fortes e contornadas...

 

 
 
As olheiras abrigam as noites, dias, todas as peripécias de anos de transmissão.
Os olhos pedem arrego a novas janelas, as mãos e os pés se aconchegam entre os tricôs, os dentes pedem demissão pedindo que a boca volte a ser como era.
Os lábios se murcham, mas ainda pedem por beijos, carinhos e tudo que há de bom."

Poema para a página Negahamburguer.
 
Amanda
 
                                                           
 
 


 
 


 
 
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                                                    tudo pro ralo... 
 
 
 
 
 

  





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silêncio.

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29.4.14

Cambar rumo ao Paraná

Car@s parceiros,

Com muita alegria estamos mais uma vez arrumando nossas malas para mais uma jornada de aventuras artísticas. Desta vez, estamos indo para duas cidades do sul do país, Maringá e Londrina. Em ambas, vamos realizar novas edições do Labirinto Urbano e mais uma série de ações que incluem performances, palestras e outras oficinas-intervenções - vejam os detalhes da programação completa de atividades abaixo.
Para esta nova viagem, além da parceria com a FUNARTE, contamos com o apoio das Universidades Estaduais de Maringá e Londrina (UEM e UEL); que através dos seus Departamentos de Artes Cênicas irão nos receber. Para nós, a parceria com as Universidades reafirmam o nosso interesse por uma pesquisa artística continuada e por uma troca constante com outros artistas e pesquisadores.

As inscrições para o Labirinto Urbano já estão quase terminando; mais ainda dá tempo de fazer ou de avisar aos amigos; confiram:
- Labirinto Urbano Maringá - inscrições até 13 de maio de 2014
- Labirinto Urbano Londrina - inscrições até 20 de maio de 2014

Que os bons ventos nos levem!
Evoé Cambada!







PROGRAMAÇÃO


MARINGÁ
- Oficina Derivas Sonoras:
Dias 17 e 18 de maio de 2014  14 às 18hs
Teatro Universitário de Maringá

- Oficina Labirinto Urbano:
De 19 à 23 de maio de 2014
09 às 13hs
Teatro Universitário de Maringá

- Palestra Performance:
Cartografia do Invisível: paradoxos da expressão do corpo-em-arte com Flávio Rabelo
Dia 20 de maio de 2014, às 14hs

- Performances duracionais um-a-um*:
Entre Territórios - Composição Urbana com James Turpin e 
Intimidade Instantânea com Roberto Rezende
Dia 21 de maio de 2014 
15 às 19hs
Teatro Universitário de Maringá

Leve ]me [ com Flávio Rabelo e
Espelho 3D com Raquel Aguilera
Dia 22 de maio de 2014 
15 às 19hs

Teatro Universitário de Maringá

LONDRINA
- Oficina Labirinto Urbano:
De 26 à 30 de Maio de 2014
14 às 18hs.
Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL 
(Universidade Estadual de Londrina).

- Compartilhando processos: 
3x1 Rapsódia em Vermelho
Participação do Cambar no Projeto Segunda Versão/UEL
Dia 28 de maio de 2014
19hs
Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL 
(Universidade Estadual de Londrina)


17.2.14

Labirinto Urbano no LUME Teatro já começou: landscape; portas; bandos e mugidos em fluxo

 >>>> As atividades, encontros e trocas de programas performativos já começaram com os artistas participantes do próximo “Labirinto Urbano, estratégias para se perder” que acontecerá entre os dias 24 e 28 de fevereiro, na sede do LUME Teatro/UNICAMP/Barão Geraldo/São Paulo/Brasil.
 
Conheça um pouco do Território que começa a se formar*



 

                                                                                              fluxos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
                                                                 _ _ passos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
                        _ _nuvens de pensamentos _

m-u-g-i-d-o-s

b-r-e-u

r-o-u-p-a

á-r-v-o-r-e-s. a memória de ser o que já fui e continuo sendo em mutação - respiração descompassada, profunda, suspensa, fluida, respiração continua com algumas interrupções. tempo imensurável. as memórias que me habitam são meus contornos e marcas, acontecimentos. são Inventadas. criadas. re-criadas. rastros de mim..........................................................................................
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............................................................................ buracos.esquinas.atalhos.pontes.ladeiras.


.encruzilhadas.
 
.  > Ando bem acompanhada mas tenho certa afeição pela solidão. Tenho vivido um tempo de impermanências e encantos. Nostalgia de ver a minha mão tocar no primeiro granizo caído no quintal da casa de minha avó. Penso agora sobre a diferença entre solitude e solidão. Ouço Billie Holiday cantando "Solitude" e me lembro que a primeira se relaciona ao fato de estarmos sempre em relação a algo no mundo, seja o espaço, o ar, a luminosidade ou seres vivos. Enquanto que a solidão seria um sentimento de alguém que se coloca à parte das coisas e do seu entorno, construindo um mundo onde corpo e mente se segregam. O que pode dar margem a um afeto negativo e despotencializador de vida. Será? Sonho com bandos que voem > > >



Os rebanhos não usam asas. 
Caos derradeiro pelo aumento continuo 
de uma desesperança confortável 
de sentir o nada consumindo o instante que ainda resta 
de manter vivo os cidadãos dessa grande província



é um entrave, pois é o pastor que os tem de levar. 
Os bandos juntam-se e dispersam-se. 
Existem bandos de solitários, 
que se encontram para saber que fazem parte dos bandos de solitários. 
Somente solitária quando na solidão dos dias não encontramos os nossos parceiros. 
mas eles andam aí. 
Uma questão de respirar


Nature inside the urban landscape.
Grass growing on pavements. 
Birds crossing boundaries

nada de infância por enquanto... meu iphone ainda está na china, e penso que se perdeu na ucrânia com todas minhas possíveis fotos, meu faceboock não saiu do saco, nem virou esperma ainda, e nem pretende-se...

A porta está sempre encosta para companheiros...
O Território é de passagem (?)


 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Abuzuzum ziriguidum...

  


Nature invades the urban landscape: grass growing on the pavements of Barão Geraldo. The grass awaits you, it's whispering top me...





artistas envolvidos/territórios articulados/corpos em agenciamento:

Alline Alves Santana - Álvaro Cherubini - Ana Piu - Ângela Bianchini - Bárbara Melo - Bruna Martins - César Augusto Paro - - Dorothy Max Prior - Fausto Ribeiro - Flávio Rabelo - Francine Kliemann - Gabriela Giannett - George Rocha Holanda - James Turpin - Karina Campos de Almeida -  Mauro Braga - Marcelo Neneve - Patrícia Leonardelli - Raquel Aguilera - Roberto Rezende - Talita Viangre - Vinícius Meneguzzi Mell.

 




*Colagem dos materiais dos artistas participantes a partir dos programas e provocações enviados por e-mail pelo Cambar Coletivo.