17.2.14

Labirinto Urbano no LUME Teatro já começou: landscape; portas; bandos e mugidos em fluxo

 >>>> As atividades, encontros e trocas de programas performativos já começaram com os artistas participantes do próximo “Labirinto Urbano, estratégias para se perder” que acontecerá entre os dias 24 e 28 de fevereiro, na sede do LUME Teatro/UNICAMP/Barão Geraldo/São Paulo/Brasil.
 
Conheça um pouco do Território que começa a se formar*



 

                                                                                              fluxos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
                                                                 _ _ passos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
                        _ _nuvens de pensamentos _

m-u-g-i-d-o-s

b-r-e-u

r-o-u-p-a

á-r-v-o-r-e-s. a memória de ser o que já fui e continuo sendo em mutação - respiração descompassada, profunda, suspensa, fluida, respiração continua com algumas interrupções. tempo imensurável. as memórias que me habitam são meus contornos e marcas, acontecimentos. são Inventadas. criadas. re-criadas. rastros de mim..........................................................................................
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............................................................................ buracos.esquinas.atalhos.pontes.ladeiras.


.encruzilhadas.
 
.  > Ando bem acompanhada mas tenho certa afeição pela solidão. Tenho vivido um tempo de impermanências e encantos. Nostalgia de ver a minha mão tocar no primeiro granizo caído no quintal da casa de minha avó. Penso agora sobre a diferença entre solitude e solidão. Ouço Billie Holiday cantando "Solitude" e me lembro que a primeira se relaciona ao fato de estarmos sempre em relação a algo no mundo, seja o espaço, o ar, a luminosidade ou seres vivos. Enquanto que a solidão seria um sentimento de alguém que se coloca à parte das coisas e do seu entorno, construindo um mundo onde corpo e mente se segregam. O que pode dar margem a um afeto negativo e despotencializador de vida. Será? Sonho com bandos que voem > > >



Os rebanhos não usam asas. 
Caos derradeiro pelo aumento continuo 
de uma desesperança confortável 
de sentir o nada consumindo o instante que ainda resta 
de manter vivo os cidadãos dessa grande província



é um entrave, pois é o pastor que os tem de levar. 
Os bandos juntam-se e dispersam-se. 
Existem bandos de solitários, 
que se encontram para saber que fazem parte dos bandos de solitários. 
Somente solitária quando na solidão dos dias não encontramos os nossos parceiros. 
mas eles andam aí. 
Uma questão de respirar


Nature inside the urban landscape.
Grass growing on pavements. 
Birds crossing boundaries

nada de infância por enquanto... meu iphone ainda está na china, e penso que se perdeu na ucrânia com todas minhas possíveis fotos, meu faceboock não saiu do saco, nem virou esperma ainda, e nem pretende-se...

A porta está sempre encosta para companheiros...
O Território é de passagem (?)


 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Abuzuzum ziriguidum...

  


Nature invades the urban landscape: grass growing on the pavements of Barão Geraldo. The grass awaits you, it's whispering top me...





artistas envolvidos/territórios articulados/corpos em agenciamento:

Alline Alves Santana - Álvaro Cherubini - Ana Piu - Ângela Bianchini - Bárbara Melo - Bruna Martins - César Augusto Paro - - Dorothy Max Prior - Fausto Ribeiro - Flávio Rabelo - Francine Kliemann - Gabriela Giannett - George Rocha Holanda - James Turpin - Karina Campos de Almeida -  Mauro Braga - Marcelo Neneve - Patrícia Leonardelli - Raquel Aguilera - Roberto Rezende - Talita Viangre - Vinícius Meneguzzi Mell.

 




*Colagem dos materiais dos artistas participantes a partir dos programas e provocações enviados por e-mail pelo Cambar Coletivo.