>>> Material gerado pelos artistas participantes, que compõe a XV edição Labirinto Urbano_estratégias para se perder / Londrina/ PR,
através do Programa performativo - Banhos
cujo o tema são os fracassos.
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"Meus fracassos são tantos, incertos escondidos entre.
Dentro da carne-osso-pele que sou.
Meus fracassos escorrem entre as lacunas molhadas, lugares úmidos, meus.
Meus fracassos sou eu." >
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A bunda, em protesto a tanto anos de ego e “empinação” decidiu por relaxar e curtir um novo movimento de pernas e caminhares...
As manchinhas riem das vezes que foram vistas com tanto preconceito, uma vez que estas nem ousaram em abandonar seus postos e permaneceram ali, firmes, fortes e contornadas...
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meus fracassos
tenho vontade de chorar, gritar, sair correndo...
ou permanecer estática, sem reação alguma...
porque não reagir, porque não retrucar, porque, porque, porque
me abraço, cabeça para baixo, joelhos juntos, como num casulo, me fecho...
"Minha pele conta a minha história...
Ao fim da vida, acabarei por ser o meu próprio sarcófago,
Onde cada ruga conta a história de um riso ou um choro,
Cada cicatriz fala sobre uma estripulia,
Cada estria vem dizer como eu tive pressa em ser grande,
Cada celulite vem me aquecer, amortecer meu tombo e fofocar sobre aquele brigadeiro que me foi amigo na TPM...
O seio caído, expressa a felicidade de ter alimentado outras vidas, de ter sido fonte de amor.
Ao fim da vida, acabarei por ser o meu próprio sarcófago,
Onde cada ruga conta a história de um riso ou um choro,
Cada cicatriz fala sobre uma estripulia,
Cada estria vem dizer como eu tive pressa em ser grande,
Cada celulite vem me aquecer, amortecer meu tombo e fofocar sobre aquele brigadeiro que me foi amigo na TPM...
O seio caído, expressa a felicidade de ter alimentado outras vidas, de ter sido fonte de amor.
A bunda, em protesto a tanto anos de ego e “empinação” decidiu por relaxar e curtir um novo movimento de pernas e caminhares...
As manchinhas riem das vezes que foram vistas com tanto preconceito, uma vez que estas nem ousaram em abandonar seus postos e permaneceram ali, firmes, fortes e contornadas...
As olheiras abrigam as noites, dias, todas as peripécias de anos de transmissão.
Os olhos pedem arrego a novas janelas, as mãos e os pés se aconchegam entre os tricôs, os dentes pedem demissão pedindo que a boca volte a ser como era.
Os olhos pedem arrego a novas janelas, as mãos e os pés se aconchegam entre os tricôs, os dentes pedem demissão pedindo que a boca volte a ser como era.
Os lábios se murcham, mas ainda pedem por beijos, carinhos e tudo que há de bom."
Poema para a página Negahamburguer.
Amanda
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tudo pro ralo...
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silêncio.
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